Com o avanço contínuo da tecnologia, a logística no varejo vem passando por mudanças rápidas e significativas. O que costumava ser um complexo agora está sendo substituído por processos automatizados e autogerenciáveis. Com isso, as empresas ganham maior eficiência e ainda conseguem reduzir custos consideráveis em sua cadeia de suprimentos.
Atualmente, contar com as inovações tecnológicas é uma grande vantagem competitiva. No entanto, em um futuro próximo, a digitalização do varejo será uma necessidade para as empresas que desejam se manter no mercado.
Confira a seguir alguns dos principais usos da tecnologia na logística no varejo, bem como as tendências para os próximos anos!
Inteligência artificial e automação
Respaldada pela automação, a inteligência artificial já está sendo adotada com sucesso em várias soluções modernas de logística, como robótica de armazém, leitura de código de barras baseada em visão computacional, entrega por meio de drones, etc.
O principal valor da inteligência artificial para a logística atualmente é que ela permite planejar racionalmente as cadeias de suprimentos. Por exemplo, hoje, com a ajuda dos algoritmos, já é possível selecionar as melhores rotas para o transporte de um produto do ponto A ao ponto B. Com isso, é possível ter maior eficiência e reduzir diversos custos de logística no varejo.
Ao mesmo tempo, as soluções de automação prometem substituir uma parte significativa de muitas responsabilidades rotineiras encontradas em call centers em larga escala e em outros departamentos de suporte ao cliente.
Atualmente, as grandes empresas do setor varejista já possuem assistentes virtuais, conhecidos como chatbots, integrados ao sistema de logística. Assim, eles conseguem fornecer informações precisas para o cliente, tais como previsão de entrega, onde o produto se encontra, etc.
Basicamente, o chatbot é um sistema que transmite mensagens programadas, com o intuito de solucionar as dúvidas e necessidades dos clientes.
Se um consumidor comprou uma chapa de acrílico e quer saber mais informações sobre o produto, o chatbot poderá respondê-lo de forma imediata, sem que haja a necessidade de entrar em contato diretamente com a empresa.
Internet das Coisas (IoT)
A noção de “Internet das Coisas” surgiu pela primeira vez no final dos anos 90, mas encontrou a aplicação prática em logística não faz muito tempo. Por exemplo, dados de geolocalização baseados em GPS gerados por tags RFID podem facilitar o rastreamento de remessas de produtos. O uso da análise de dados históricos também permite aprimorar as operações de logística.
De um modo geral, a IoT está encontrando muitas aplicações em logística: além das tags RFID, é cada vez maior o uso de rastreadores via satélite, que ajudam a monitorar a localização dos produtos em tempo real. Essa opção é extremamente importante, visto que a empresa consegue ter um maior controle de suas cargas em trânsito e pode ser muito útil quando o serviço de entrega é terceirizado.
Mas, não é só isso. Além da localização, os dispositivos de IoT também são capazes de fornecer outros dados importantes, como temperatura, pressão, umidade, etc. Esses dados podem ser essenciais para determinados produtos, em especial matérias-primas.
Ou seja, além de garantir maior controle sobre as cargas e maior eficiência da logística no varejo, o IoT ajuda a garantir a qualidade dos produtos transportados, o que é essencial para garantir a satisfação do cliente.
Análise em tempo real usando Big Data
O acompanhamento em tempo real não é uma exclusividade da Internet das Coisas quando se trata de logística no varejo. Muito disso também é possível com o uso de Big Data.
A operação de grandes volumes de dados é sempre uma tarefa bastante complexa e complicada, se realizada manualmente. A menor falta de atenção pode provocar erros que afetarão negativamente os processos de negócios mais adiante. Além disso, à medida que o volume de dados aumenta, seu processamento exige uma força de trabalho mais dedicada, o que também traz riscos relacionados a fatores humanos.
É por isso que soluções especiais para o processamento automático de Big Data foram desenvolvidas para mitigar esses riscos. Na cadeia de suprimentos, essas ferramentas podem ajudar significativamente, identificando os padrões e tendências, além de ajudar a prever a eficiência geral do desempenho de uma empresa de logística. Essas soluções de Big Data são adotadas ativamente para otimização da cadeia de suprimentos, rastreamento de combustível, manutenção preditiva de veículos e assim por diante.
Na cadeia de suprimentos, essas ferramentas podem ajudar significativamente. Se sua empresa trabalha com seringa de insulina, por exemplo, é possível identificar os padrões e tendências dentro do seu setor, além de também ajudar a prever a eficiência geral do desempenho de uma empresa de logística. Essas soluções de Big Data são adotadas ativamente para otimização da cadeia de suprimentos, rastreamento de combustível, manutenção preditiva de veículos e assim por diante.
Planejamento eficiente de rota
Para uma empresa varejista que processa centenas de pedidos de clientes em diversas localidades, o transporte é um grande problema que afeta potencialmente a satisfação do cliente em caso de atrasos na entrega. Como, em geral, a definição dos destinos são aleatórias, raramente os operadores de transporte têm acesso a recursos para otimizar seu planejamento de rotas e reduzir os ciclos de entrega.
No entanto, esse problema complexo pode ser resolvido com a ajuda de sistemas dinâmicos de planejamento de rotas, cada vez mais comuns na logística no varejo. Eles ajudam a diminuir o tempo de planejamento para alguns minutos e permitem controlar on-line o processo de carregamento e entrega de carga. Por último, mas não menos importante, eles também ajudam a otimizar significativamente as despesas de transporte.
Logística elástica
Uma das principais tendências esperadas no varejo é o surgimento da “logística elástica”. Esse conceito refere-se basicamente à flexibilidade de expandir e reduzir recursos para alinhar-se às demandas da cadeia de suprimentos durante um período de tempo.
Se uma indústria fornece produtos como conexões pneumáticas, e percebeu um aumento na demanda durante determinada época do ano, por exemplo, com a logística elástica, ela poderá desenvolver estratégias para mudar o seu fluxo de produção e gerar mais lucro.
O uso da logística elástica tem o potencial de melhorar a experiência do cliente, fornecendo agilidade e escalabilidade, adicionando visibilidade em tempo real e conectando todos os processos de negócios.
Basicamente, para que esse conceito seja aplicável, é necessário o uso de todas as, ou quase todas, tecnologias citadas anteriormente, em conjunto. Somente assim, é possível ter controle aprimorado dos produtos em trânsito, maior eficiência na definição de rotas e distribuição de cargas, previsibilidade de demanda, etc. Este é, de fato, o varejo 4.0.
Plataformas de corretagem eletrônica (Uber de caminhões)
O crescimento do comércio eletrônico, juntamente com as tecnologias de conectividade, dará início a novas soluções para empresas de frete e logística no varejo. A proliferação da digitalização no transporte rodoviário forçará os corretores de frete tradicionais a alinhar seu modelo de negócios às soluções do tipo corretor de frete baseadas em dispositivos móveis.
Aplicativos móveis são essenciais para um sistema de corretagem contínuo e em movimento, também conhecido como “uberização de caminhões”. No futuro, espera-se que os corretores de frete baseados em dispositivos móveis desenvolvam soluções digitais, criando parcerias sinérgicas em potencial diferentes empresas envolvidas no processo de entrega.
Imagine um cenário em que um aplicativo móvel seja incorporado para corresponder os motoristas de caminhão às necessidades do remetente em tarifas, rotas e horários. Espera-se que ele automatize vários processos relacionados ao status da entrega, despacho, localização de carga e pagamento do motorista, além de fornecer informações críticas em tempo real sobre as remessas, desde a coleta até a entrega.
O futuro testemunhará serviços on-line, eliminando as empresas tradicionais de corretagem de frete, oferecendo serviços mais ágeis neste espaço.
À medida que surgem novos players e a indústria se desdobra em diferentes nichos, obstáculos operacionais gerais podem surgir. Para garantir maior confiabilidade ao processo, o setor buscará maneiras mais inteligentes de fazer negócios para evitar a papelada, como o uso da blockchain, que está emergindo rapidamente como uma ótima ferramenta para aumentar a conformidade.
Como você pode ver, a logística no varejo está passando e ainda passará por grandes transformações a curto prazo. Nesse novo cenário, as empresas precisam adotar ferramentas de gerenciamento de estoque ágeis e que possam ser integradas facilmente às tecnologias que estão despontando no mercado. Somente assim, é possível responder rapidamente às mudanças e demandas, dessa forma, tornar a empresa mais competitiva e lucrativa.
Nesse sentido, a adoção de um sistema ERP na nuvem surge como uma solução ideal para as mais diversas empresas.
O Cake é o sistema de gestão online, na nuvem, com inteligência e melhores práticas de mercado, feito para o varejo, distribuidores e franquias.
Confira os nossos planos e nossas soluções para sua empresa.
Também recomendamos para você!
- Troca de mercadorias no varejo: como funciona?
- Logística Reversa no e-commerce: as melhores estratégias
[gs-fb-comments]