Desde que foi lançado, em novembro do ano passado, com a transformação do Facebook em Meta, o conceito de metaverso surgiu com grande força.
Pesquisas apontam que 4 em cada 10 consumidores globais já ouviram falar sobre essa novidade.
Por mais que o metaverso ainda seja um conceito um pouco confuso, um número crescente de marcas e lojas de varejo estão começando a entrar nessa onda.
Mas… o que exatamente é o metaverso e como essa tendência irá movimentar o setor de varejo? É exatamente isso o que vamos entender no blog de hoje!
A novidade metaverso no varejo apresenta grande apelo em experiências de compras integradas perfeitamente em mundos digitais imersivos, porém, o desenvolvimento de toda tecnologia para apoiar essa ideia ainda está nos estágios iniciais.
Neste texto, vamos abordar a respeito dos fatores que impulsionam o aumento do interesse pelo metaverso, as principais oportunidades e desafios para marcas e varejistas apresentados pelo metaverso no varejo hoje, e o que os varejistas podem começar a fazer para encarar essa novidade.
Leia este texto até o final e fique por dentro de tudo a respeito do metaverso no varejo!
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Antes de mais nada, que tal descobrir o que de fato significa metaverso?
O que é Metaverso?
O metaverso pode ser explicado como um ambiente virtual imersivo, capaz de reproduzir experiências da vida real, seja para ampliar seu horizonte ou para criar um novo universo. Essa realidade paralela cria inúmeras possibilidades, como a construção de uma vida social, a organização de reuniões, a interatividade em jogos e muito mais.
O metaverso é considerado o sucessor do 3D na Internet, e nos permitirá mover e explorar cada vez mais os ambientes digitais.
Nós estamos falando de um espaço onde o mundo real é representado, mas de forma virtual; como dito anteriormente, uma combinação de experiências e lugares que permitem que as pessoas construam, comprem, vendam, executem, colaborem e joguem juntas em tempo real.
O Facebook, criador do projeto Meta e pioneiro a utilizar a tecnologia, definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”.
A empresa disse que será possível compartilhar “experiências imersivas” com pessoas mesmo sem estar presente fisicamente.
Em uma carta divulgada no fim do ano passado, o fundador e diretor da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que essa experiência imersiva consistirá em uma vivência em que a pessoa “estará” nessa atividade ou conteúdo interativo, e não apenas olhando para ele. Incrível não é?
Ainda conforme Zuckerberg, o uso de realidade virtual e aumentada permitirá que as pessoas “estejam” onde quiserem, do trabalho a uma reunião de amigos, sem obstáculos como o tempo de deslocamento ou tráfego, por exemplo.
“Você vai se mover por meio dessas experiências em diferentes dispositivos – óculos de realidade aumentada para ficar presente no mundo físico, realidade virtual para ficar totalmente imerso em fones e computadores, para pular entre plataformas existentes”, disse o fundador da empresa.
Em resumo, Zuckerberg conceituou o seu novo empreendimento usando a seguinte frase: “ O Metaverso existe em espaços virtuais, onde você pode criar e explorar com outras pessoas que não estão no mesmo espaço físico que você”.
Com tudo isso, o que podemos concluir é que não existe uma explicação ou significado único para a palavra metaverso.
O que já sabemos a respeito do assunto é que esses espaços são vivenciados através da realidade virtual, a utilização de óculos de realidade aumentada podem auxiliar o processo, e dentro do metaverso é possível se relacionar com diversas pessoas pelo mundo, trabalhar, comprar, jogar jogos e até investir o seu dinheiro, principalmente a partir das criptomoedas.
Esse também é um sistema que oferece infinitas oportunidades para as marcas, e é aí que o setor de varejo entra em ação!
Você consegue imaginar como funcionará isso? Vamos falar mais a respeito!
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Metaverso e o varejo
Como já falamos anteriormente, com o lançamento do metaverso, podemos confirmar que o mundo digital está evoluindo de reuniões virtuais para realidades 3D imersivas. No varejo, os consumidores estão adotando esses espaços digitais para socializar com as comunidades. E esses ambientes imersivos podem impulsionar o comércio eletrônico e as vendas de produtos virtuais, à medida que o acesso se expande.
Tudo isso começou em 2020, quando o mundo físico e o virtual se colidiram, e por conta dos requisitos rígidos de distanciamento social impostos pela pandemia do coronavírus, os consumidores aprenderam a se manter conectados, formando novas comunidades on-line que oferecem uma gama de interatividade.
As redes sociais estão aprimorando cada vez mais os seus recursos e, em alguns casos, adquirindo startups de tecnologia para entrar no Movimento Metaverso. O fluxo constante de conteúdo e a capacidade de se tornar viral em plataformas sociais com predominância de vídeo, como TikTok e YouTube, mostram cada vez mais a influência das redes sociais perante a comunidade.
Por exemplo, muitas marcas de roupa e varejistas estão aproveitando o TikTok para terceirizar conteúdo e designs, promover produtos e treinar associados sobre como conquistar seguidores. Isso é um pouco do início do metaverso no varejo.
Outro dado importante é que, só em 2021, mais de 30% dos consumidores compraram bens ou serviços depois de ver uma postagem de um influenciador ou um anúncio no TikTok. As marcas estão comprando outdoors e inserções de produtos, entre outros espaços publicitários, nesses ambientes on-line.
As lojas virtuais facilitam as vendas de e-commerce e oferecem produtos exclusivamente digitais, incluindo tokens não fungíveis (NFTs), para vestir e hospedar avatares.
O objetivo principal disso é desenvolver o reconhecimento da marca entre consumidores influentes, que são pioneiros no engajamento com a plataforma. As empresas que começarem a marcar presença agora estarão na vanguarda, conforme os ambientes sociais virtuais e de Realidade Aumentada (AR) e Virtual (VR) se desenvolverem.
Fusão definitiva entre varejo físico e digital
A principal tendência no setor de varejo antes do metaverso tem sido o omnichannel, que significa vender por todos os canais, tradicionais e não tradicionais, físicos e digitais.
Algo que afastou o “medo” do varejo é que as vendas físicas, longe de desaparecerem, estão aumentando, porque os consumidores gostam de ter uma experiência de compra mais personalizada e única. Pode-se dizer a mesma coisa com o boom total das vendas online.
Tudo indica que o metaverso no varejo passará a ser a união e definitiva solução entre e-commerce, experiências digitais e físicas. A sensação de “presença”, de poder interagir com outras pessoas, produtos, avatares, objetos, etc. levará a experiência do cliente para limites não suspeitados anos atrás. Soma-se a isso a capacidade de cocriação, de colaboração entre os mundos digitais do setor.
Mas vamos olhar para isso em termos práticos. O metaverso está entrando totalmente no varejo. Por exemplo, a aliança entre Meta e Carrefour é oficial e valerá para todos os mercados do grupo.
Uma lista cada vez maior de nomes da moda vem se envolvendo com plataformas de jogos e metaverso. Marcas notáveis como Nike, Ralph Lauren, Louis Vuitton, Tommy Hilfiger, Balenciaga, Burberry, Gucci, Vans, Zara e Forever 21. Embora a maioria tenha adotado uma abordagem experimental – em campanhas pontuais mais sobre marketing do que sobre vendas – alguns estão reivindicando se tornar pioneiros do metaverso no comércio “direto ao avatar”.
Um exemplo disso foi a Gucci, que organizou uma experiência de multimídia virtual no Roblox. Os avatares dos usuários eram exibidos como manequins neutros que mudavam de forma e cor enquanto se moviam por salas temáticas.
A Samsung lançou uma experiência imersiva na plataforma metaverse Decentraland, que recriou a loja principal de alta tecnologia da marca em um distrito de Nova York e ofereceu NFTs à venda.
De acordo com um estudo americano, o metaverso no varejo representará 10% das vendas de luxo nos próximos anos. Por isso, o marketing também terá de romper com todos os esquemas, reinventar-se e reinserir-se neste novo mundo da publicidade virtual. O papel do varejo nesta realidade é decisivo.
Uma das mudanças mais importantes é a das relações humano-comerciais e das experiências personalizadas. Agora, com o metaverso, os usuários poderão ser atendidos virtualmente por um avatar que entende e se ajusta às suas necessidades, satisfazendo-as imediatamente.
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O maior impulsionador da transformação digital das empresas tem sido a pandemia. E nos últimos meses, se algo se destacou no setor digital e tecnológico, é o conceito de metaverso, especialmente como dissemos desde a transformação do Facebook em Meta.
Embora o entretenimento e os videogames sejam os setores que mais crescem a entrar nesse mundo, a moda e o varejo também se destacam. Mas até que ponto? A ponto de existirem peças de vestuário digitais, que só podem ser usufruídas virtualmente, que já ultrapassam em valor os seus equivalentes físicos. É, sem dúvida, uma revolução histórica cujo impacto ainda é desconhecido.
A Nike, em apenas 5 minutos, vendeu sapatos virtuais no valor de mais de 3,5 milhões de euros. Isso está fazendo com que os varejistas mais importantes criem lojas apenas virtuais, algo que se tornará comum antes mesmo de 2025.
Por tudo isso, espera-se que 70% das grandes marcas estejam presentes no metaverso nos próximos cinco anos, segundo um estudo realizado pela também americana Business Reporter.
O metaverso vai ganhando maior importância à medida que os consumidores da Geração Z e da Geração Alpha atingirem a maioridade, já que essas gerações digitalmente nativas estão crescendo imersas em experiências online – principalmente por meio de jogos – e estão gastando dinheiro em bens e serviços virtuais nesses ambientes.
Dessa forma, espera-se que mais de 50% das atividades diárias em 2025 sejam realizadas no metaverso. Incrível, não é mesmo?
Quais são os principais desafios do metaverso para marcas e varejistas?
Obstáculos tecnológicos estão sempre no caminho. O que o metaverso promete ainda está muito longe do que é possível dada a tecnologia atual. Os headsets de realidade virtual existentes até o momento são complicados e há inúmeras limitações na capacidade de fazer compras em espaços virtuais.
Marcas e varejistas que desejam desenvolver uma estratégia de metaverso devem adotar a disposição de experimentar, aprender e iterar nesse espaço em movimento rápido. Mesmo aqueles que não estão prontos para uma presença completa no metaverso como existe hoje podem dar vários passos para lançar as bases para o futuro.
E o que marcas e varejistas podem fazer para se preparar para o futuro do metaverso?
Os varejistas precisarão ir além do foco atual do comércio eletrônico para se preparar para um futuro de compras cada vez mais social e imersivo. Investir em aplicações com realidade aumentada (AR) será mais importante para marcas de beleza, moda e artigos de decoração.
Porém, no futuro do metaverso, os engenheiros 3D estarão sendo muito requisitados no mercado, então as marcas devem considerar nutrir talentos internamente e começar a pesquisar fornecedores e parceiros em potencial.
Se você deseja iniciar no mundo metaverso, é importante que você abrace a vontade de se envolver em co-criações. No geral, dar aos usuários uma opinião sobre como são as experiências digitais podem apresentar alguns riscos para marcas e varejistas, mas em algumas plataformas, principalmente onde desenvolvedores independentes são responsáveis por quase todo o conteúdo, parcerias com criadores estabelecidos podem resultar em produtos e experiências mais envolventes do que falar com as necessidades e interesses dos usuários.
Outra dica é que você sempre tenha medidas cabíveis para proteger a propriedade intelectual em espaços metaversos. Certifique-se de que as marcas registradas estejam atualizadas para incluir aplicativos metaversos e monitore os registros para possíveis infrações.
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