Loja de produtos naturais podem ter um grande mercado nos anos futuros. Essa demanda já era uma tendência reconhecida em 2010, quando o relatório Brasil Food Trends 2020 indicou alimentos benéficos à saúde cardiovascular e gastrointestinal, funcionais e minimamente processados, entre outros, eram valorizados por consumidores de vários países.

O Brasil, de acordo com a Euromonitor, é o quarto país que mais consome alimentos e bebidas saudáveis no mundo, em um mercado que movimenta US$ 35 bilhões por ano, após crescimentos contínuos do setor.

Esses dados ajudam a demonstrar que, por exemplo, alimentos sem glúten, açúcar ou lactose e suplementos devem impulsionar as vendas de lojas de produtos naturais no futuro.

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A tendência, aliada aos novos hábitos digitais, sugere uma oportunidade para vender produtos naturais em lojas virtuais. E, em algumas situações, a performance pode ser melhor do que em lojas físicas, como no período do distanciamento social provocado pelo coronavírus.

Nos primeiros meses da auto quarentena, o e-commerce experienciou um aumento significativo nas vendas de produtos relacionados ao período, como itens de supermercado, farmácia, suplementos e esportes.

Ao longo do artigo você perceberá como as tendências gerais do varejo relacionam-se com as expectativas para lojas de produtos naturais e como essas empresas podem utilizar a internet para promover o crescimento de suas vendas. Quer saber mais? Então continue a leitura!

E-commerce

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O comércio eletrônico de produtos já é, por si só, uma grande tendência do varejo. Apenas no primeiro semestre de 2019, as vendas online cresceram 12% em relação ao mesmo período de 2018, como mostra o relatório Webshoppers.

Para lojas de produtos naturais, o setor pode ser ainda mais promissor: o relatório mostra que, assim como o nicho ‘Moda e Acessórios’, a categoria ‘Saúde, Cosméticos e Perfumaria’ lidera as vendas online e este último, no primeiro semestre de 2019, cresceu 40% em relação a 2018.

Um grande benefício de vender em um e-commerce é a possibilidade de atender a clientes das diversas regiões do Brasil, especialmente em lugares onde não há lojas de produtos naturais.

Para vender por meio de uma loja virtual, você pode contratar um desenvolvedor ou uma plataforma de e-commerce, como a Nuvemshop, Tray, Vnda e Xneo, escolha que costuma ser mais comum a micro e pequenas empresas.

Uma importante tendência relacionada ao varejo online é o omnichannel, segundo o qual a experiência do cliente deve ser idêntica em todos os canais da empresa. Especialmente se você tem uma loja física, é importante entender essa estratégia.

Para isso, naturalmente, você precisa integrar o sistema de todas as lojas, físicas e virtual, o que exige ter um bom software de gestão. A solução, de modo ideal, deve facilitar a administração de estoque, as vendas, a emissão de notas fiscais, a análise de dados e outras atividades importantes.

Social shopping

loja de produtos naturais

Mídias sociais, como o Instagram e o Facebook, devem ser utilizadas, principalmente, para engajar, o que não quer dizer que você não deva, de vez em quando e moderadamente, apresentar seus produtos.

Você pode vender pelas mídias sociais, por exemplo, com a adição de um botão de compra na fanpage da sua loja no Facebook e um link para um e-commerce ou para o WhatsApp que, em sua versão para negócios, conta com um catálogo de produtos.

No Instagram, se você tiver mais de 10 mil seguidores ou se investir em anúncios, você pode inserir links em posts nos Stories, encaminhando o consumidor a uma página de vendas ou a um vendedor.

A função Loja também é muito interessante. Você pode criar um catálogo de produtos que fica disponível em uma nova aba no perfil. Além disso, a funcionalidade permite adicionar etiquetas às publicações.

A Zona Cerealista, uma loja de produtos naturais e suplementos, utiliza essa função. Se você visitar o perfil da empresa no Instagram, deverá notar que existe uma aba extra, com o símbolo de uma sacola de compras, onde está disposto o catálogo. Além disso, a marca adicionou etiquetas em algumas de suas publicações.

Clube de Assinaturas

Aplicativos como o iFood e o Rappi já são utilizados por lojas de produtos naturais para atender a seus clientes, seguindo a tendência do delivery e de entregas no mesmo dia no comércio eletrônico.

No entanto, clubes de assinaturas — como o Wine, por exemplo, podem prosperar no ramo. Geralmente, o modelo funciona com base em um pagamento mensal para recebimento de itens e acesso a alguns benefícios extras.

A fim de oferecer praticidade e ajudar clientes a seguir uma dieta, empresas que vendem alimentos podem criar menus personalizáveis e, assim, fidelizar consumidores no e-commerce.

Uma empresa dos Estados Unidos, a Sun Basket, entrega ingredientes frescos e orgânicos com receitas nas residências de seus clientes, atendendo, por exemplo, à demanda de quem segue uma dieta paleolítica, vegana, mediterrânea ou sem glúten.

No Brasil, a Lucco Fit é um bom exemplo. A empresa oferece kits mensais, que podem incluir almoço e jantar prontos para o consumo, na capital paulista e região, com cardápio personalizável!

É importante notar que o modelo de clube de assinaturas é aplicado em diversos nichos e, assim, nada impede que você utilize a estratégia em sua loja de produtos naturais mesmo que não tenha planos de vender marmitas fit ou outros alimentos. Afinal, muitas pessoas, especialmente atletas, utilizam suplementos, chás e outros produtos funcionais com frequência.

Posicionamento sustentávelsustentabilidade

A valorização da saúde e de assuntos relacionados à sustentabilidade pode direcionar as ações de marketing e o posicionamento da empresa.

Segundo um estudo, 50% dos consumidores consideram o impacto de suas compras no meio ambiente. Assim, você pode adotar uma narrativa e investir em ações em prol de causas caras ao seu público, desde que seja de maneira verdadeira.

Nesse sentido, até a operação logística da loja seguir boas práticas de sustentabilidade, como atitudes para reduzir o uso de embalagens nos produtos comercializados. Estes, aliás, também devem ser bem escolhidos. De modo ideal, o catálogo deve priorizar itens orgânicos e veganos, com boas práticas de produção e origem local, se fizer sentido para a empresa.

Lojas de produtos naturais atuam em um mercado promissor e, para atender às demandas, é importante considerar hábitos de consumo e novidades no varejo. Vender em lojas virtuais, por aplicativos de delivery e de mensagem e em mídias sociais, como o Facebook e o Instagram, são, por exemplo, boas idéias para conquistar clientes e obter o sucesso esperado.

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