Não importa qual é o nicho do negócio que você opera, estar no meio online virou praticamente uma obrigação.
Dentre os muitos benefícios que estar presente na internet pode trazer para a sua empresa, podemos destacar que essa é uma ótima maneira de fazer o seu negócio crescer e de se expandir internacionalmente!
O artigo de hoje é para você que já é dono de um negócio e quer saber como escolher um e-commerce para a sua loja física, ou quer apenas expandir o seu conhecimento sobre esse assunto. Leia este post até o final!
Como reflexos das medidas restritivas impostas pela pandemia da Covid-19, os brasileiros e o mundo inteiro mudaram hábitos de compras. Se de um lado houve queda nas vendas em lojas físicas, por outro houve aumento na procura pelo comércio eletrônico em todo o país.
Assim, ter um e-commerce é uma forma de os proprietários de empresas alcançarem seus clientes existentes e potenciais para continuarem comprando seus produtos ou serviços sem ter que necessariamente ir até as lojas físicas.
Porém, antes de optar por fazer negócios online, existem alguns conhecimentos básicos sobre o comércio eletrônico, popular e-commerce, que você precisa saber, como quais são os tipos de e-commerce e como eles funcionam. Ter o conhecimento do básico – e do nem tão básico assim – irá ajudá-lo a escolher o modelo de e-commerce certo para que possa administrar seu negócio sem problemas!
Se você tiver interesse em um tema complementar, clique aqui e entenda a diferença entre e-commerce e marketplace.
Antes de tudo, vamos entender um pouco mais sobre o que é um e-commerce. Vem com a gente!
O que é um e-commerce?
Com certeza você já se perguntou “O que é e-commerce?”. E-commerce é a abreviação em inglês de comércio eletrônico e significa toda transação comercial de compra e venda realizada por intermédio da internet com o auxílio de algum equipamento eletrônico.
De uma forma bastante resumida, um site de comércio eletrônico, ou e-commerce, é uma plataforma que os usuários da internet podem utilizar para comprar e vender seus produtos e serviços no meio eletrônico.
Dados da Receita Federal, analisados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam que os brasileiros compraram mais pela internet durante a pandemia e que grande parte pretende continuar comprando. A mudança de hábito veio para ficar e as vendas online em junho de 2020 cresceram 73% na comparação com o mesmo período de 2019.
Inclusive, uma matéria jornalística recente feita pela CNN Brasil revelou que a Confederação Nacional do Comércio estima que o e-commerce no Brasil feche 2021 com um avanço de 38%. Em termos de faturamento, isso seria em torno de R$ 304 bilhões. Os números surpreendem, não é mesmo? Continue a leitura para saber mais sobre como escolher e-commerce para loja física.
Modelos de e-commerce
Para fornecer uma experiência boa e completa para seu cliente enquanto ele navega em seu site, você precisará escolher o modelo de e-commerce correto para o seu negócio.
O modelo de e-commerce consiste em um site de comércio eletrônico pré-construído projetado para fornecer às empresas a melhor experiência de usuário para seus consumidores em seu site de e-commerce. Há uma variedade de designs de sites que você pode escolher para seu site.
Alguns exemplos de sites de comércio eletrônico que você pode conferir são: Mercado Livre, Amazon, Americanas, Shopee, Apple, entre outros.
Se você está sem dinheiro para comprar o design e o suporte já pronto de um site de comércio eletrônico, saiba que há muitas plataformas gratuitas que você pode encontrar na Internet.
Mas o seu site só será um ótimo site de comércio eletrônico se tiver alguns dos elementos que podem atrair ou oferecer a melhor experiência aos seus clientes. Tais como:
- Seus clientes podem encontrar facilmente as informações que procuram;
- O conteúdo do seu site é fácil de entender e ler;
- Não há problemas com a usabilidade do site e o fluxo de informações é fácil;
- Parece ser um site limpo, organizado e criativo.
Quem gosta de navegar em sites complicados? A chave do sucesso para um comércio eletrônico é oferecer a melhor experiência de usuário enquanto seu cliente navega com tranquilidade pelo seu site. Se seu site trava com frequência e fica lento enquanto os clientes navegam, provavelmente eles não continuarão comprando de você.
Já falamos anteriormente que um negócio de comércio eletrônico ajuda você a ganhar mais clientes, bem como a expandir sua marca. Mas quais tipos de negócios de comércio eletrônico são adequados para sua empresa?
Se você está começando um negócio de comércio eletrônico, é provável que caia em pelo menos uma dessas quatro categorias gerais: B2B, B2C, C2B, C2C.
Cada tipo de negócio de comércio eletrônico oferece perspectivas e elementos diferentes, benefícios e desafios, e muitas empresas atuam em várias dessas categorias simultaneamente.
Saber em que categoria se encaixa a sua ideia ajudará você a pensar de forma criativa sobre quais podem ser suas oportunidades e ameaças do seu negócio on-line.
Então, sem mais delongas, aqui estão os 4 tipos de negócios de comércio eletrônico que você deve conhecer:
1- B2C – Empresa para o consumidor
As empresas que atuam no B2C vendem para o usuário final. Esse modelo de negócios é o mais comum.
Tudo o que você compra em uma loja online como consumidor – pense em móveis, suprimentos para a casa, entretenimento – é feito como parte de uma transação B2C.
O processo de tomada de decisão para uma compra B2C é muito mais curto do que uma compra business-to-business (B2B), especialmente para itens de menor valor.
Pense nisso: é muito mais fácil para você decidir se compra ou não um novo par de tênis do que sua empresa orçar e comprar um novo provedor de serviços de e-mail ou fornecedor de alimentos.
Por causa desse ciclo de vendas mais curto, as empresas B2C normalmente gastam menos dinheiro em marketing para fazer uma venda, mas também têm um valor médio de pedido mais baixo e menos pedidos recorrentes do que suas contrapartes B2B.
E o B2C não inclui apenas produtos, mas também serviços. Algumas das empresas mais inovadoras do B2C alavancaram tecnologias como aplicativos móveis e remarketing para comercializar diretamente para seus clientes e tornar suas vidas mais fáceis no processo.
2- B2B – Business to business
Em um modelo de negócios B2B, uma empresa vende seu produto ou serviço para outra empresa. Às vezes, o comprador é o usuário final, mas geralmente o comprador revende para o consumidor.
As transações B2B geralmente têm um ciclo de vendas mais longo, maior valor do pedido e compras mais recorrentes.
Em 2020, quase metade dos compradores B2B são millennials – quase o dobro de 2012. À medida que as gerações mais jovens fazem transações comerciais, as vendas B2B no espaço online estão se tornando mais importantes.
3- C2B – Consumidor para empresa
As empresas C2B permitem que indivíduos vendam bens e serviços a empresas.
Nesse modelo de comércio eletrônico, um site pode permitir que os clientes publiquem o trabalho que desejam concluir e fazer com que as empresas licitem a oportunidade. Os serviços de marketing de afiliados também são considerados C2B.
A vantagem competitiva do modelo de comércio eletrônico C2B está na definição de preços de bens e serviços. Essa abordagem dá aos consumidores o poder de definir seu preço ou de fazer com que as empresas concorram diretamente para atender às suas necessidades.
4- C2C – Consumidor para consumidor
Uma empresa C2C – também chamada de mercado online – conecta os consumidores para trocar bens e serviços e, normalmente, ganhar dinheiro cobrando taxas de transação ou listagem.
Negócios online como o Mercado Livre e o eBay foram os pioneiros nesse modelo na internet.
As empresas C2C se beneficiam do crescimento constante de compradores e vendedores motivados, mas enfrentam um desafio importante no controle de qualidade e na manutenção da tecnologia.
Agora que você já conhece quais são os principais modelos de negócios de e-commerce, vamos aos próximos passos de como escolher e-commerce para loja física!
Vamos começar com as quatro coisas a serem consideradas ao selecionar uma plataforma de e-commerce.
Coisas a considerar:
Antes de selecionar uma plataforma de e-commerce, é necessário ter algumas coisas em mente. Certifique-se de usar esses fatores como linha de base para tomar uma decisão calculada.
Saiba que um bom sistema de gestão poderá lhe oferecer todas essas comodidades de forma eficiente e profissional!
1- Deve atender às suas necessidades específicas de envio
A plataforma que você escolher deve oferecer suporte aos seus requisitos exclusivos de envio e comunicação em tempo real.
Provavelmente, você contratará uma transportadora para enviar suas vendas e lidar com as devoluções. Certifique-se de que a plataforma escolhida seja compatível com o software de gerenciamento de estoque. Ela também deve oferecer suporte à comunicação automatizada por e-mail com clientes, operadoras, bem como seu escritório sempre que ocorrer uma venda ou um pedido de devolução.
Ela deve oferecer suporte para confirmação automática de pedido, rastreamento de pedido, feedback ou reclamação, devolução e resposta de e-mails para seus clientes.
A plataforma deve ser flexível e eficiente para fazer agir sem complicações ou atrasos.
2- Sua equipe deve ser capaz de lidar com a plataforma
Na maioria dos casos, os proprietários de comércio eletrônico se preocupam principalmente com a interface do usuário para seus clientes. No entanto, você também precisará pensar em sua equipe de gerenciamento de back-end. Eles vão gastar muito tempo gerenciando suas operações diárias. Portanto, sua plataforma deve ter uma interface fácil de usar para sua equipe.
Antes de selecionar uma plataforma, pense em quem vai lidar com ela todos os dias.
- Suas habilidades técnicas são boas?
- Eles podem lidar com a interface do usuário existente?
- Haverá alguma modificação necessária ao longo do tempo?
- A plataforma é flexível o suficiente para fazer alterações?
- A plataforma possui um sistema de suporte 24 horas nos sete dias da semana para ajudar sua equipe caso ocorra algum problema?
- Que tipo de suporte é fornecido?
A sua plataforma deve agilizar o fluxo de transações entre seus clientes e sua equipe de gerenciamento. Lembre-se de que um sistema com falhas resultará em uma experiência de usuário ruim para todos.
3- Integrações e plug-ins
Sua plataforma de e-commerce por si só não é suficiente para administrar sua loja online. Você precisará usar vários softwares e plug-ins de terceiros para realizar diferentes tarefas. Por exemplo, você precisará de:
- Plug-ins de contabilidade para gerenciar vendas, impostos, receitas e lucros;
- Plug-ins de marketing por e-mail para se conectar com seus clientes;
- Ferramentas de envio para lidar com seus pedidos e devoluções.
- Você também precisará integrar seus sistemas de negócios existentes com sua loja online.
Por exemplo, se você estiver usando um software de gerenciamento de estoque diferente em sua loja física, precisará integrá-lo adequadamente à sua plataforma online. Como resultado, você também precisará considerar os custos de integração.
4- Escalabilidade
Sua loja online precisará apoiar seu negócio em crescimento. Escolha uma plataforma que seja adequada para o seu negócio, não apenas hoje, mas também no futuro.
No entanto, você não precisa pagar pelos recursos que não está usando hoje. Certifique-se de que a plataforma pode estimular o crescimento do seu negócio sem precisar gastar muito dinheiro.
Conclusão:
Esses são alguns dos fatores que você precisa considerar antes de escolher uma plataforma de e-commerce.
É importante que você conheça detalhes sobre esses tipos de e-commerce, pois isso pode ajudá-lo a ter mais conhecimento sobre o que você vai entregar na sua empresa.
Fica evidente a necessidade da implantação de um ERP no gerenciamento do seu e-commerce, pois o controle de um negócio digital se beneficia de diversas maneiras com uma boa ferramenta. E a centralização das funções administrativas possibilita controle e eficiência nos processos.
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