Ainda que Cloud Computing esteja se popularizando e sendo cada vez mais natural nas operações das empresas, muitas companhias ainda relutam em utilizar sistemas de gestão – os ERPs – na nuvem. Como de costume, a inovação cria alguns mitos, e estes mitos refletem para em um cenário que leva as organizações a hospedarem aplicações e processos correlatos em ambiente cloud, mas manter sistemas e dados estratégicos “dentro de casa”.
Um cenário que precisa ser mudado, afinal, mitos são, como o próprio nome diz… Mitos! Ou seja, precisam ser derrubados, e a cloud computing tem resposta para todos eles. Vamos ao esclarecimento:
Mito 1: A nuvem é insegura
VERDADE: não é, não. A virtualização possibilita o uso compartilhado de uma rede robusta de servidores, com infraestrutura sólida, suporte, manutenção e apoio técnico.
Desta forma, hospedar um ERP em nuvem é uma opção segura, desde que se escolha um fornecedor que ofereça recursos avançados de segurança da informação, backups periódicos, ferramentas de controle do ambiente e políticas de disaster recovery, acercando-se de cuidados para evitar que qualquer contratempo, acidente ou mesmo desastre natural cause a parada do sistema ou a perda de dados.
Tais recursos são vastos na nuvem, ao contrário de muitas plataformas de armazenamento “internas”.
Mito 2: ERP na nuvem é mais caro
VERDADE: em escala, a economia é relevante.
Primeiro, porque o modelo em nuvem desobriga a empresa de adquirir infraestrutura de armazenamento, ou seja: nada de comprar equipamentos caros, como servidores e switches.
Além disso, também é cortado o gasto com manutenção e controle destes equipamentos, o que reduz custos operacionais.
Na nuvem, suporte e gerenciamento do parque de servidores são obrigações do fornecedor, e o cliente paga por mês para receber um serviço completo: sistemas armazenados, apoio operacional pró-ativo e reativo, recursos de segurança e contingência – este último, aquele que garante que, em caso de parada de um equipamento, prontamente outra máquina assuma a rodagem dos sistemas, para que não haja prejuízo ao negócio.
Tudo isso sem que o cliente precise envolver sua equipe na gestão de hospedagem do ERP. Assim, também há ganho de produtividade, já que o time de TI fica livre para dar conta das demandas estratégicas do negócio, desonerando-se da manutenção da infraestrutura de TI.
Mito 3: Os dados são perdidos quando o contrato é finalizado
VERDADE: o backup das informações é realizado periodicamente, garantindo que nenhum dado armazenado na nuvem seja perdido. Além disso, sempre há a possibilidade de armazenar o conteúdo também em servidores tradicionais, aumentando a garantia de disponibilidade.
Logicamente que, quando o contrato com o fornecedor de nuvem estiver próximo do fim, uma migração dos dados deverá ser feita para o novo local de armazenamento escolhido.
Desta forma, o cliente estará garantido quanto ao acesso ininterrupto a suas informações.
Mito 4: Sistemas de gestão em nuvem não possuem as mesmas funcionalidades que ERPs tradicionais
VERDADE: possuem, e até algumas a mais.
O mercado acirrado, a conjuntura nacional de instabilidade econômica, a exigência de cada vez mais produtividade com cada vez menos dispêndio de recursos humanos, operacionais e financeiros, fazem da tecnologia um grande aliado das empresas que buscam manterem-se competitivas.
E um dos campos em que a TI mais pode ajudar é na ampliação das possibilidades de trabalho – leia-se “flexibilidade”.
Com o armazenamento em nuvem, é possível disponibilizar sistemas de gestão para acesso a qualquer hora, a partir de qualquer lugar.
Afinal, o sistema não estará restrito a um ambiente físico: ele estará na nuvem, disponível via Internet para que o empresário trabalhe nele, faça suas consultas, agende seus processos, realize suas operações e tome suas decisões sempre que precisar, independentemente de onde se encontre.
É por isso que a flexibilidade é tida pelo Gartner, uma das maiores consultorias de mercado globais, como um dos principais fatores de aumento da produtividade dos negócios de qualquer setor.
Os sistemas ERP se tornaram a base para as operações das organizações. Gerir uma empresa com base em um software desta natureza é garantia de organização de processos, acurácia de dados, amplitude de visão, capacidade de análise, assertividade na tomada de decisões.
Em nuvem, os ERPs trazem todos estes benefícios para um ecossistema favorável à inovação e 100% disponível anytime, anywhere.
É produtividade e competitividade resumidas em uma plataforma de gestão online. É contar com um software entregue como serviço, sem o ônus dos gastos com infraestrutura e licenciamento, que responde aos principais requisitos de confiabilidade e agilidade do mercado. É elevar os ganhos do negócio às nuvens, literalmente.
Está pensando em usar um ERP na nuvem para sua empresa? Então aqui vão mais algumas informações para você!
A empresas vivem atualmente com um dilema crítico: como fazer mais com menos? Aumentar a eficiência dos processos e reduzir os custos operacionais ao mesmo tempo não é coisa fácil.
Nos últimos anos, porém, a tecnologia se tornou um parceiro indispensável na hora de fazer esse trabalho.
Por falar em diminuição de despesas nas empresas, a nuvem – também conhecida como “cloud” – mudou as regras do jogo e soluções como o ERP da nuvem passaram a se tornar uma alternativa viável para diversas empresas.
Segundo dados da Sage, empresas de médio porte apresentam economia de mais de 25% nos custos ao usar um ERP na nuvem.
Isso acontece porque ao invés de comprar caras licenças, as empresas agora podem pagá-los por mensalidade -o chamado Software como Serviço (SaaS).
Contudo, as diferenças entre os ERPs tradicionais e os ERP em nuvem possuem outras diferenças que vale a pena citar:
ERP na nuvem x ERP local: quais as diferenças?
As diferenças entre os sistemas de gestão locais e os na nuvem são grandes e significativas, especialmente quando falamos de custo e implementação.
Entretanto, em linhas simples, a diferença é clara: um ERP na nuvem é acessado pela internet, por meio de um aplicativo ou por navegador web.
Trocando em miúdos, isso quer dizer que a aplicação não está armazenada dentro da empresa, mas sim em um data center terceirizado.
Por ter um modelo mais flexível de uso, por assim dizer, o modelo de pagamento do ERP da nuvem também é diferente.
Fornecido no modelo de SaaS, as empresas podem pagar por ele mensalmente, de acordo com os módulos utilizados ou o número de usuários.
O ERP local, como o próprio nome diz, funciona em uma infraestrutura local. Para isso, a empresa precisa de máquinas e equipamentos para rodar a aplicação. Quanto maior for a empresa, mais “parrudo” essa estrutura deverá ser.
Isso pode custar alto no orçamento da empresa, algo inviável especialmente para negócios menores. Em empresas que possuem filiais, como no varejo, por exemplo, integrar esses sistemas gera outros custos, como a criação de uma nuvem privada.
Apesar disso, um sistema de gestão local também tem suas vantagens. Uma delas é a capacidade de customizar o sistema nos mínimos detalhes com as outras aplicações da empresa. Além disso, muitos gestores preferem garantir que seus dados e softwares estejam dentro da empresa, sem colocá-los em infraestruturas terceirizadas.
Se pararmos para analisar as diferentes necessidades e preocupações de uma empresa, podemos definir os pontos fortes e fracos de cada tipo de ERP:
Investimento
Esse é um ponto em que o ERP na nuvem leva grandes vantagens em relação ao ERP local. Por não envolver custos com a compra de equipamentos ou infraestrutura, empresas podem ter um ERP sem sequer precisar de um data center.
Essa eliminação da necessidade de ter uma infraestrutura para o ERP significa também que outros custos – como manutenções, energia, segurança – não entram na conta da empresa.
No modelo de serviço na nuvem, a única obrigação da companhia é pagar o boleto da mensalidade pelo uso da solução.
Implementação
Outro ponto a favor do ERP na nuvem. No modelo tradicional, um projeto de implementação pode durar meses para ser concluído, envolvendo integrações com sistemas internos, customizações e outras preocupações.
Apesar de ser menos customizável que um ERP local, possui, um ERP Cloud pode ser implementado em semanas, ou até mesmo dias.
Isso é possível com o uso de modelos simples – como APIs – para integração com diferentes bases.
Segurança
Embora tem gente que acha que uma solução na nuvem é menos segura, isso não é bem verdade. Hoje em dia, a maioria dos softwares como serviço são hospedados em data centers bastante seguros, protegidos contra falhas e ameaças como ciberataques. Isso diminui a possibilidade de instabilidades ou quedas no ERP.
Integração e mobilidade
Neste quesito, a nuvem é imbatível. Com um ERP na nuvem, empresas que possuem diversas unidades podem facilmente se conectar, sem a necessidade de criar nuvens privadas ou redes complexas, como acontece com os ERPs locais.
Com acesso seguro via web, todas as lojas podem compartilhar a mesma base de informações, atualizada em tempo real.
Além disso, diversos ERPs cloud já contam com interfaces otimizadas para o acesso via dispositivos móveis, permitindo que gestores acompanhem a operação e tomem decisões a qualquer hora e em qualquer lugar.
O ERP na nuvem é o ideal para minha empresa?
Segundo a Markets & Markets, o mercado de ERP na nuvem está crescendo 10% ao ano, com empresas de todos os portes adotando o novo modelo, de olho em reduzir seus custos de manutenção e aumentar a eficiência.
Para pequenos e médios negócios, as vantagens de ter um ERP cloud são ainda maiores. Com ele, é possível eliminar a necessidade de ter e cuidar de uma infraestrutura só para ter o ERP.
Outra vantagem é o modelo diferenciado de pagamento, que cabe no orçamento de empresas menores.
Além da economia, se sua empresa busca um sistema de gestão que pode ser acessado de qualquer lugar, inclusive em dispositivos móveis, o ERP na nuvem também faz isso de forma simples.
E se a sua preocupação é segurança, saiba que as aplicações na nuvem são mais seguras do que nunca hoje em dia. Na verdade, eles podem ser até mais seguras do que um data center “dentro de casa”.
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