Para quem é empreendedor, errar faz parte do aprendizado. É o que faz o gestor evitar armadilhas na hora de tomar suas decisões e pensar nos melhores planos para que sua empresa tenha bons resultados e tenha uma loja virtual de sucesso.

Entretanto, o quanto menos sua empresa errar na hora de criar um e-commerce e sua estratégia de vendas, melhor.

Para isso, conhecer o mercado e implementar práticas já testadas e aprovadas pode ser o caminho de uma gestão sem muitas dores de cabeça

Por outro lado, cada caso é um caso, e é preciso conhecer bem seu negócio para entender as mudanças e correções necessárias para não botar os pés pelas mãos.

Uma gestão integrada e baseada em soluções confiáveis é uma importante dica para evitar possíveis problemas.

Para aprender, sem a necessidade de quebrar a cara você mesmo, elencamos aqui alguns dos mais comuns – e graves – erros que muitos negócios de e-commerce cometem, e que sua empresa pode driblar para ter uma loja virtual de sucesso.

1. Não ter um domínio, nem identidade própria

Um e-commerce não é nada sem uma identidade. E isso já parte do endereço eletrônico. Ter um domínio com o nome da sua empresa (www.suaempresa.com.br) custa pouco e pode render maravilhas na percepção de sua marca pelo cliente.

Não contar com um endereço simples de acessar afeta sua capacidade de rankear no Google e diminui drasticamente seus acessos. Isso sem contar que a página fica com uma aparência de desleixo para quem entra na página.

Além disso, na hora em que o consumidor entra na sua loja, é importante ter um visual que chame a atenção. Invista em um design limpo, com cores agradáveis aos olhos e lembre-se de ter um logo atraente.

Caso você seja pequeno e não tenha dinheiro para investir na contratação de um designer, não se preocupe: ferramentas como o Logaster podem ajudar a fazer um logo básico e bonito sem muita complicação.

2. Escolher a plataforma errada

Em meio à diversas plataformas disponíveis no mercado brasileiro, muitos empreendedores acaba por escolher focando em preço, e se esquecem de outras questões como a facilidade de gerenciamento.

Escolher plataformas open source pode eliminar custos, mas exigirão horas de trabalho de programação e customização, além de não possuírem suporte em caso de problemas.

Na dúvida, invista em uma plataforma paga, com serviços de suporte: você poderá evitar grandes dores de cabeça assim. Avalie as opções no mercado, veja a que mais entrega valor ao seu negócio, tanto em serviço quanto em preço, e faça sua escolha.

3. Ter poucas informações sobre a empresa

Uma relação de venda é, sobretudo, uma relação de confiança. Antes de comprar, o cliente quer saber melhor sobre quem está comprando.

Portanto, é fundamental ter uma boa página com informações sobre o negócio – o famoso “Sobre a empresa”.

Lá ele vai ler sobre como ela surgiu, quem faz parte dela e quais são seus objetivos e compromissos com o cliente. Aproveite para incluir informações como endereço, razão social e CNPJ, mostrando que sua empresa é confiável.

Tenha um bom texto para explicar isso. Se quiser utilizar fotos ou um vídeo que mostre mais sobre sua companhia, melhor ainda.

O importante é passar confiança para o cliente, fazendo-o fechar a compra sem nenhuma dúvida e abrindo o caminho para fidelizá-lo.

4. Achar que os clientes virão sem muito esforço

Não se trata apenas de ter uma loja online. É preciso se preocupar constantemente em gerar tráfego e atrair consumidores em meio a um mar de lojas eletrônicas.

A concorrência é acirrada, portanto invista em canais de relacionamento, como páginas em redes sociais, estratégias de e-mail marketing e parcerias com influenciadores digitais.

Na Internet, quem não aparece não é lembrado.

5. Não ter um público-alvo definido

Todo bom varejo precisa entender bem para quem está vendendo. Montar um negócio de e-commerce sem ter o seu público-alvo muito bem definido é praticamente suicídio.

Tenha no centro de sua estratégia o perfil do cliente para o qual sua loja quer vender, entendendo seus interesses, valores e necessidades.

Com base em dados e uma dose de criatividade, sua empresa terá a base para construir melhores estratégias de divulgação, chamando o tráfego certo e conquistando vendas.

6. Não observar a concorrência

Um erro básico, mas que acontece com mais frequência do que se imagina.

Saber das promoções e preços de concorrentes do mesmo segmento é a melhor forma de estabelecer as melhores ofertas e evitar que seu negócio fique para trás.

Ter estes dados em sua estratégia de gestão pode dar um diferencial competitivo incrível.

7. Não se preocupar com boas descrições dos produtos

Um erro muito comum em lojas online é a redundância na descrição de produtos, apenas replicando as informações dadas pelos fornecedores.

Isso não ajuda em nada a sua empresa em termos de SEO, já que o Google verá suas descrições apenas como réplicas do que é usado em outras lojas.

Ter boas, detalhadas descrições dos produtos fazem a diferença em seu e-commerce, ainda mais se ele possui uma grande gama de artigos.

8. Não se preocupar com boas fotos dos produtos

Vender é também um ato visual.

Para vender, seu cliente precisa ser seduzido por bons preços, mas também por imagens de produto que despertem o interesse em partir para a compra.

Não tem nada mais desanimador do que produtos com apenas uma foto, ainda em baixa resolução.

Tenha fotos dos produtos em diversos ângulos, assim como fotos de suas diferentes versões, se for um item disponível em cores variadas.

9. Não trabalhar com diversas formas de pagamento

Hoje em dia, um e-commerce tem a obrigação de trabalhar com praticamente todas as formas de pagamento. Seja depósito, transferência, boleto, diversas bandeiras de cartão, PayPal, até mesmo Bitcoin.

Oferecer flexibilidade na hora do pagamento pode ser decisivo para o fechamento da compra.

Se possível, tenha até um canal de televendas – existem muitos consumidores que pesquisam produtos online, mas sentem-se mais seguros em fechar uma compra por telefone, com um atendente pessoal.

10. Navegação complicada

Experiência de compra é tudo, portanto invista em um site com navegação fluida e fácil, em que o consumidor possa acessar o menu, ver dicas e preços, navegando de um produto para outro de forma natural.

Com as decisões certas de design, você não apenas pode vender o produto desejado pelo cliente, como pode também fazê-lo incluir outros itens em seu carrinho.

11. Complicação na hora de fechar a compra

Outro erro comum. Muitas lojas ainda possuem processos truncados e demorados na hora em que o cliente vai fechar a sua compra.

A hora do cadastro do cliente é importante, mas preocupe-se em tornar esse processo simples e pouco burocrático. Para cliente já cadastrados, então, tenha mecanismos para que ele se preocupe o mínimo possível em cadastrar informações na hora de fazer uma nova compra.

Isso ajuda muito a evitar os chamados carrinhos abandonados – e obviamente, aumenta o faturamento do seu negócio.

12. Preço alto dos fretes

Ter bons preços é ótimo, mas de nada adianta isso se na hora de fechar a compra, o cliente se deparar com valores altíssimos de entrega.

Por isso, escolha bem seus parceiros de logística, e negocie os melhores preços baseado no seu volume de vendas. Tenha sempre em mente que o valor do frete é sim um fator decisivo na hora da venda.

13. Pouca disponibilidade de acesso

Um e-commerce com navegação lenta diminui a intenção de compra.

Estudos comprovam que cada segundo de atraso no carregamento de uma página de e-commerce diminui em 7% a vontade do consumidor fechar sua compra.

Tenha uma página disponível, com servidores adequados e redundantes, para evitar quedas. Em épocas de pico de acesso, preocupe-se em reforçar sua infraestrutura.

14. Não usar o feedback dos clientes

Não tem publicidade melhor que um cliente satisfeito.

Muitos e-commerces, especialmente os pequenos com menor poder de fogo para investir em marketing, desperdiçam o potencial do feedback dos clientes e perdem oportunidades por isso.

Usar os comentários dos clientes sobre os produtos e estimular a presença dos consumidores nas redes sociais é uma boa maneira de impulsionar novos negócios, atraindo vendas de forma orgânica e ajudando a fidelizar sua base.

15. Não cuidar do pós-venda

Esse é praticamente um crime capital para quem tem e-commerce.

Cuidar do pós-venda – cuidando bem das possíveis trocas ou devoluções – é o que define se um cliente vai querer comprar novamente, ou se ele vai falar mal de sua empresa nas redes sociais ou em sites como o ReclameAqui.

Seus times de pós-vendas devem atuar com prontidão e prestatividade, evitando burocracias e que o cliente tenha desgastes para encaminhar sua devolução.

Para tocar seu negócio eletrônico da melhor forma, contar com um sistema de gestão robusto e integrado com diferentes áreas (compras, estoque, pós-venda) pode fazer toda a diferença.

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