Em termos gerais, fazer um fluxo de caixa eficiente envolve controlar e visualizar em detalhes as entradas e saídas de dinheiro das contas que uma empresa possui. Isso requer saber onde está cada real movimentado, e tal controle é muito benéfico para a gestão do negócio.
Com o acompanhamento preciso das finanças, a companhia pode ter segurança na hora de fazer investimentos, detectar onde o dinheiro não está rendendo, ou saber quando é momento de “apertar o cinto”.
Por outro lado, se sua empresa errar ao fazer o fluxo de caixa, as chances de passar apertos financeiros, afetando o lucro ou até mesmo a capacidade de cumprir compromissos são grandes, tornando sua empresa menos competitiva.
Certo! Agora que você já entendeu que a sobrevivência do negócio depende – e muito – de um fluxo de caixa bem feito, vamos ao próximo passo: o “como fazer”.
Abaixo seguem cinco dicas que poderão guiar qualquer gestor interessado em melhorar seu controle de caixa, com apoio de metodologia, tecnologia e práticas reconhecidas no mercado.
1. Recebíveis e pagáveis: eles tem que bater!
Detalhe importantíssimo, a observação precisa de prazos de contas a pagar e a receber é, muitas vezes, negligenciada. E disso decorrem problemas que podem se agravar, gerando rombos no caixa.
Por exemplo: se os fornecedores exigem que pagamento em até 30 dias, mas os clientes pagam em prazos de 45 ou 60 dias, isso pode ser um problema.
O melhor é adequar o cronograma do dinheiro que entra com o que sai, mas também há a opção de um planejamento financeiro embasado, mantendo um caixa que comporte as contas nos períodos de não recebimento.
O mesmo vale para o caso de recebimentos via cartões de crédito, que, às vezes, levam mais de um mês para entrar na conta da empresa.
Um bom sistema de controle de caixa é capaz de observar todas estas movimentações e evitar diferenças entre pagáveis e recebíveis que deixarão o caixa sem dinheiro – e o empresário sem fôlego.
2. Categorize bem as movimentações do caixa
A ideia é bastante simples: você precisa saber de onde seu dinheiro vem e para onde ele vai.
Para isso, tenha um sistema detalhado para controlar suas despesas e ganhos.
Fornecedores, funcionários, despesas (luz, gás, internet, limpeza etc), impostos, serviços contratados pela empresa, pagamentos recebidos em dinheiro, pagamentos a receber de cartão de crédito parcelado, entre outros, são todos elementos que compõem a movimentação financeira e que precisam ser conhecidos e planejados.
Conhecer todas as categorias desta movimentação permite gerir o dinheiro de forma inteligente, sem surpresas desagradáveis e com maior capacidade de decisão no momento de aumentar ou cortar investimentos.
Mas cuidado para não detalhar demais! Você não precisa, por exemplo, criar uma categoria para cada fornecedor com o qual sua empresa trabalha, isso geraria um excesso de informação que mais atrapalha do que ajuda.
Uma classificação por tipos de produtos ou serviços já é suficiente.
Além disso, não abuse do campo “outros”, no qual geralmente é colocado todo tipo de gasto ou recebimento que não se encaixa nas categorias anteriores. Por ser indeterminado, este item pode atrapalhar o controle da movimentação financeira.
3. Registre, acompanhe e preveja
Com um sistema bem alinhado, fazer o fluxo de caixa envolve acompanhar sistematicamente as movimentações, observando as oscilações, preferencialmente, mês a mês.
Dois exemplos rápidos: Nos meses mais quentes do ano a maioria das empresas costumam ter um aumento na conta de energia elétrica em função do uso de ar condicionado.
Já no comércio, dois últimos meses do ano são de pico nas vendas, portanto é essencial reforçar estoques e fazer contratações, temporárias ou permanentes, para atender melhor os clientes e não perder vendas.
Com um sistema inteligente de fluxo de caixa, você pode acompanhar e comparar os gastos sazonais, reconhecendo os motivos pelos quais é preciso menos ou mais dinheiro para manter a operação a cada período.
Assim, ajustes necessários serão melhor planejados e o dinheiro para custeá-los não deverá faltar. Além disso, o caixa estará preparado para que os ganhos compensem quaisquer oscilações.
4. Cheque as suas margens sempre!
Antes de qualquer coisa, é preciso garantir que seu negócio funcione de forma lucrativa. Nem a melhor solução de gestão do mundo pode ajudar se os fundamentos de gestão de caixa estiverem errados.
A dica é analisar os produtos e serviços negociados, conferir se estão com os preços certos, cobrindo todos os custos da operação, e se têm competitividade.
Em vez de mais e mais vendas, pense em boas vendas.
Produtos com alta demanda podem ser o indicativo para um possível aumento de margem, assim como aqueles que não estão rendendo bem podem ter seus preços repensados. São mudanças que podem causar um grande impacto na empresa.
5. Tenha uma solução especializada
Tudo isso passa pelo controle e estratégia humanos, é claro. Mas contar com tecnologia para ajudar a manter tudo organizado, integrado, monitorado e funcionando dá aquela mão na roda!
Tão importante quanto organizar o fluxo de caixa de maneira inteligente, é munir-se de uma solução de gestão dedicada, que torne o trabalho mais fácil e ágil.
Um software de gestão adequado ao porte do negócio, que contemple um módulo exclusivo para Fluxo de Caixa, é a saída para acompanhar com rapidez e precisão os fluxos de entrada e saída, confrontando valores e conferindo seu saldo operacional no período desejado – seja em uma quinzena, mês, semestre ou ano.
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